terça-feira, 28 de agosto de 2007

1, 2, 3, 4...

Já vai ser bem chato perder o show da Feist no TIM Festival...



...agora imagine se ela trouxesse todo o Grizzly Bear e o Mates Of State, metade do The National, o Carl Newman (New Pornographers), o namoradão Kevin Drew (solo e Broken Social Scene) e mais alguns desconhecidos como coral?

sábado, 25 de agosto de 2007

nuvens, muros e carros desgovernados

Paira nas últimas semanas uma nuvem um tanto espessa de melancolia. Os dias continuam frios, apesar do sol forte, do inverno já estar no fim e de estarmos no Rio de Janeiro. Mas mesmo que o céu esteja tão azul quanto há tempos eu via, a tal nuvem imaginária esta ali, parada, imóvel e me seguindo. Não, ela não me envolve. Pelo menos ainda não me envolveu.

Agosto tem sido um mês chato, bem chato. Tedioso, na verdade. Odeio essa história de ficar de semi-férias, de ficar fazendo porra nenhuma só parte do dia, e não o dia inteiro. Pela primeira vez em algum tempo, eu tenho um certa rotina. Há algum tempo precisava disso, eu acho. Cansei. Daqui há uns dois dias toda essa rotina vai se dissolver num caos, ou numa falta de tempo para qualquer coisa essencialmente divertida, que eu nem quero pensar. Aí, talvez a nuvem chegue de vez, e eu volte a ouvir o "The Queen Is Dead" e coisas da carreira solo do Morrissey várias vezes por semana, tenha vontade de rever "Lost In Translation" tanta vezes quanto possível. Ou não.
O mundo anda melacólico - olhe os jornais! - e eu teria todas as razões para estar. Seja por causa da música, seja pela falta completa de racionalidade dos meus instintos, há um esperança quase irritante que não quer me deixar. Irritante porque me mantém com os mesmos desejos na cabeça. Qualquer pessoa racional, eu acho, desistiria, se entregaria a nuvem e tempos depois levantaria a cabeça e partiria pra outra. Mas essa esperança, um carro quase desgovernado, não vira a esquina nem desliga o motor. Sempre em frente. O problema é que pode haver um muro, um poste ou algo suficiente duro para estraçalhar comigo, logo ali.

Óbvio, que o muro não é tão óbvio - pelo menos eu não quero que seja. Antes eu não tivesse dado um tiro no próprio pé naquele dia. Aí, tudo seria bem mais claro e fácil de lidar. Não teria tanto medo assim de bater de cara no muro, nem me afundar e chafurdar na melancolia da tal nuvem. Tudo poderia ser e ter sido mais normal. Ter um caminho só, sem tantas distrações e esquinas e paradas bruscas e outros carros correndo ao mesmo tempo. Concordo com Rob Fleming: meus instintos não tem cérebro, definitivamente. Ainda mais completamente entorpecidos de etanol.
Enfim, nada resolvido. E que permaneça assim até setembro. Agosto está chato demais pra um surto completo.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Run, Livio, Run

Sim. O meu TIM Festival vai ser uma correria só.

http://ymskblog.blogspot.com

No dia 26, começo com show do Anthony and the Johnsons (20h), depois da Björk (umas 21h30). Aí, saio correndo para o palco do Hot Chip com Arctic Monkeys, que começa 23h30. Ainda não sei se dou uma passada no palco das divas, para ver a Feist, e talvez a Cat Power. Certo é que não perco o show do Vanguart por nada.

Dia 27, domingão, vai ser um pouco mais traqüilo. Ou não. Às 8 da noite vejo as loucurinhas da Juliette Lewis, depois a megalomania de Brandon Flowers e os Killers. Talvez rolem algumas horinhas de descanço, antes da programação do TIM Festa, no qual devo cair mesmo para tenda do mash-up, com Spank Rock e Girl Talk. Quem sabe até eu dê uma chegadinha para ver "qual é" a desse "Funk Global".

Aí, na segunda, eu tento dormir. Ou não.

domingo, 19 de agosto de 2007

"Antes que eu me esqueça", Vanguart

antes que eu me esqueça
da minha cabeça
escreve teu nome
nesse papel

já faz algum tempo
que não somos amigos
E eu quero esquecê-la
renovar meu abrigo

mas o tempo é piada
enquanto eu sou quase
nada
e eu só penso em tê-la
antes que eu me esqueça
da minha cabeça

e o que resta é tão pouco
como eu sou pouco contigo
mas você em mim exagera
e és meu mais novo vacilo

vou me distrair, vou
pestanejar, vou
engatilhar, talvez
disparar e ai de você
se não me entender
não faças caso, ou vou me
perder entre chuva má ou
mágoa sem cessar
como um dia frio longe do
mar e ai de você se não
me entender eu vou
quebrar teus olhos
você vai se entregar.

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Será mesmo?
Enfim, não sei.
Volto logo a postar mais por aqui, acho.